Considerada uma das apresentadoras mais proeminentes e aclamadas do Brasil, Xuxa soma mais de 40 anos de uma carreira recheada de sucesso e está prestes a festejar o seu 61.º aniversário. Aquela que é conhecida como a "Rainha dos Baixinhos" aceitou abrir a vida e o coração na série documental biográfica "Xuxa – O Documentário", que pode ser vista no canal Globo entre os dias 25 e 28 de março, às 22h30.
O programa está dividido em quatro episódios e chega ao canal Globo para celebrar mais um aniversário da famosa comunicadora, que completa 61 anos no dia 27 de março. No documentário, Xuxa abraça a coragem de expor o que nunca se soube sobre o seu sucesso estrondoso em entrevistas conduzidas por Pedro Bial e em reencontros exclusivos. Para a apresentadora, abordar assuntos mais sensíveis não foi um processo fácil: "Não é muito agradável mexer em certas caixinhas, mas eu acredito que o sentimento correto é o de que, embora não seja agradável, é importante e necessário, senão seria um documentário em que as pessoas só veriam e ouviriam coisas que elas já sabem", diz. Sobre o resultado, Xuxa garante: "O documentário é como um Raio X, uma grande homenagem em vida".
Já para Pedro Bial, que assina também a direção geral do documentário, a intrepidez de Xuxa é resultado do tempo: "Acredito que coincidiu de ela ter se tornado mais consciente, já que estava presa numa gaiola de ouro durante um tempo e, agora, ela se libertou. Posso dizer que observei o processo de envelhecimento de Xuxa também como o de sua libertação; de ter se tornado uma mulher com todos os atributos que ela sempre teve, mas sem regulação, sem ninguém dizendo o que ela pode ou não fazer, e hoje ela pode tudo", considera.
Além de memórias, o programa faz um resgate emocionante da sua trajetória completa, desde o início como modelo, ainda em Santa Rosa, no Rio Grande do Sul – onde nasceu e foi criada -, passando pela bagagem como atriz, até o Brasil se tornar pequeno, apesar de ser um país de grandes dimensões, para a sua fama como apresentadora e cantora infantil, sendo natural a sua conquista pela América Latina, Europa e Estados Unidos.
Ao longo dessas realizações, não faltam vivências que apenas uma pessoa com a sua grandiosidade poderia ter, como os encontros com Michael Jackson e John Kennedy Jr. A narrativa não é feita apenas pela própria Xuxa, mas também através de relatos igualmente inéditos de pessoas próximas, que acompanharam de perto a sua explosão, tais como Renato Aragão, Letícia Spiller e Luiza Brunet, entre outros. Apesar de todas as vitórias, a trajetória de Xuxa não foge às polémicas e traumas. As adversidades são trazidas, contudo, com resiliência, de forma a envolver o público numa jornada emocional de superação – ou a busca dela.